domingo, 27 de outubro de 2013

VÊNUS

Planeta de magnitude bastante variável de –3,0 à –5,3, o que o torna depois do Sol e da Lua o objeto mais brilhante do céu. O seu diâmetro também varia bastante pois trata-se do planeta mais próximo do planeta Terra, assim sendo seu tamanho aparente calculado aqui em segundos de arco vai de 10" à 58" em média, claro que vão existir períodos onde haverá aproximações ainda maiores o que acarretará tamanhos aparentes maiores. O planeta Vênus, da mesma forma que Mercúrio, também estará associado ao nascer e ao pôr do Sol por ser também um planeta interno à órbita da Terra. Entretanto, por estar bem mais distante do Sol, a sua observação será facilitada. Consequentemente, as suas fases poderão ser acompanhadas com mais detalhe por meio do uso de uma luneta. Portanto, você irá descobrir que a evolução das fases venusianas indicará a sua posição, em relação ao Sol, enquanto realiza seu movimento de translação em torno dele. No entanto, somente metade de sua órbita poderá ser perceptível. Quando observado depois do pôr do Sol, seu movimento é sempre vindo de trás dele, logo se aproximando da Terra, decrescendo a superfície iluminada pelo Sol. Portanto, temos Vênus decrescente. Quando observado antes do nascer do Sol, seu movimento é exatamente o oposto, crescendo a superfície iluminada pelo Sol, à medida que se distancia da Terra. Portanto, temos Vênus crescente. Da sua superfície, não podemos observar nada, pois sua atmosfera é muito densa e até a bem pouco tempo, por não conseguir se observar, não se sabia a sua velocidade de rotação. O que só foi verificado quando se usou do efeito Doppler. Que pode ser relacionado ao efeito sonoro de algo que está em movimento, quando ouvimos uma fonte sonora se afastar rapidamente de onde estamos, percebemos que o som varia de agudo para grave, em termos de ondas sonoras, o comprimento de onda se alarga, distorcendo o som verdadeiro emitido pela fonte sonora, já, quando a fonte sonora se aproxima velozmente, ocorre o contrário, o som fica mais agudo, o que se caracteriza pelo encurtamento do comprimento de onda. Este comportamento também se observa nas ondas eletromagnéticas e portanto foi utilizado este princípio nas ondas de rádio que foram refletidas na superfície do planeta na determinação da sua velocidade de rotação, enviou-se ondas de rádio no bordo leste do planeta, e mediu-se a frequência de retorno, e fazendo todos os ajustes necessários como a subtração da velocidade orbital do planeta bem como a velocidade de rotação da Terra, se descobriu que Vênus têm uma velocidade de rotação muito baixa e que ainda é retrógrada, isto é, se dá no sentido inverso ao movimento original, ou ainda, momento primordial da nebulosa que deu origem ao sistema solar. Atualmente é a estrela mais brilhante no céu vespertino e já está a meio caminho de nos deixar. Quando aparecerá cada vez mais próximo do Sol e mais brilhante e que se dará de forma oposta em relação a área iluminada pela luz solar que diminuirá a medida que se aproximará do Sol de forma angular, mas mesmo assim seu brilho aumentará muito nos próximos meses pois se aproximará da Terra numa razão muito maior do que a redução de sua face iluminada. O que é realmente curioso. Enquanto para os outros planetas o que conta é a área iluminada pelo Sol, no caso de Vênus o que realmente conta é a sua proximidade.

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